Dados são do Levantamento Rápido de Índice para o Aedes aegypti (LIRAa). Municípios apresentaram índice de infestação das doenças chamadas de “arboviroses” igual ou superior a 4%. Nove municípios apresentaram alto risco para epidemia das doenças.
Ascom/Sesau/Arquivo
Roraima tem nove municípios em alerta para o alto risco de epidemia de dengue e chikungunya, segundo o mais recente Levantamento Rápido de Índice para o Aedes aegypti (LIRAa) divulgado, nessa quarta-feira (31), pelo governo do estado.
O estudo apontou que os municípios de Alto Alegre, Boa Vista, Bonfim, Cantá, Caracaraí, Caroebe, Mucajaí, Rorainópolis e São João da Baliza apresentaram alto risco de infestação das doenças chamadas de “arboviroses”, com um índice igual ou acima de 4%.
Segundo o Núcleo de Controle da Febre Amarela e Dengue, os municípios de Amajari, Iracema, Normandia, Pacaraima, São Luiz e Uiramutã apresentaram médio risco, obtendo índice de infestação entre 1 a 3,9%.
“Muito embora os casos prováveis dessas arboviroses estejam dentro do limite esperado, o LIRAa realizado no período de 08 a 12 de maio apresentou um resultado de risco para a transmissão dessas doenças para um cenário de epidemia”, diz a gerente do núcleo, Rosângela Santos.
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Segundo Rosângela, parte dos focos encontrados no estudo foram classificados como D2, que são depósitos passíveis de remoção. Por isso, ela reforça que há a necessidade de um cuidado por parte da população e do serviço de limpeza dos municípios na destinação do lixo doméstico.
“Mesmo que as equipes de endemias dos municípios estejam realizando visitas constantes, é fundamental a participação da população na luta contra essas doenças, já que temos um período chuvoso que facilita a proliferação do mosquito. Além disso, os gestores municipais precisam oferecer efetivamente uma coleta regular de lixo, facilitando a vida da população para o descarte desses itens inservíveis”, ressaltou a gerente.
Ações de combate
Para enfrentar as arboviroses, que são transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, a população precisa manter os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito e observar vasos e pratos de plantas que acumulam água parada, além de seguir outras orientações. São elas:
proteger as áreas do corpo que o mosquito possa picar, com o uso de calças e camisas de mangas compridas;
fazer uso de repelente sempre que estiver em áreas consideradas de infestação. Os mais indicados pela OMS são à base de Icaridina e que oferecem até 12 horas de proteção;
mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
mantenha tonéis e caixas d’água sempre fechados;
limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo.
Além disso, a população pode buscar serviços de saúde para notificação dos casos, por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS).
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