Relembre casos, histórias e pessoas que inspiraram em Roraima no ano de 2023. Retrospectiva do que inspirou no g1 RR em 2023
Arquivo/g1 RR
Atriz indígena roraimense em série da Globo, menina de ossos de vidro em aula de balé, mini trilheira no Monte Roraima, primeira coordenadora indígena da Funai em Roraima e muito mais. Foram estas e muitas outras histórias que tiveram grande repercussão e inspiraram em 2023 em Roraima.
Neste fim de ano, o g1 Roraima relembra os casos que mais inspiraram no estado. Abaixo, relembre:
Jovem indígena roraimense estreia em série da Globo
Ellie Makuxi é uma das protagonistas do episódio Pintadas, da série Falas da Terra.
TV Globo/Divulgação
“Representatividade nas telas” é como a atriz roraimense Ellie Makuxi, de 21 anos, definiu a participação no episódio Pintadas na série “Falas da Terra”. Uma produção da Rede Globo, o episódio que foi exibido no dia 17 de abril, na semana do Dia dos Povos Indígenas, é repleto de ancestralidade e traz assuntos importantes, como preservação do meio ambiente e violência contra a mulher. O g1 conversou com a atriz no dia 14 de abril.
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Menina com ‘ossos de vidro’ tem aulas de balé
Helena Passos na aula de balé
Arquivo Pessoal
“Extremamente emocionante”. A forma de Kelly Renata enxergar a vida não mudou desde 2016, quando a filha Helena Passos, carinhosamente chamada de “Lelê”, nasceu. De lá para cá, o sentimento ganhou ainda mais destaque quando Helena, de 6 anos, encarou as dificuldades da condição rara chamada osteogenese imperfeita, conhecida como “ossos de vidro”, e alcançou diversas conquistas, como entrar para o balé. O g1 acompanha a história de Lelê desde seu nascimento e, em 2023, ela entrou no balé. A matéria foi publicada no dia 20 de março.
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Primeira coordenadora indígena da Funai em Roraima toma posse
Marizete de Souza, 42 anos, do povo Macuxi, toma posse como primeira coordenadora indígena da Funai em Roraima
Caíque Rodrigues/g1 RR
“Esse momento histórico e coletivo nos traz e mostra união que faz a força do movimento indígena”, disse em seu discurso de posse a primeira coordenadora mulher indígena da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em Roraima. Marizete de Souza, 42 anos, em cerimônia simbólica realizada na sede da fundação na presença de lideranças indígenas no dia 6 de março deste ano.
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Miss Indígena Roraima 2023
Kellyane Melquior Messias, miss indígena Roraima 2023.
Reprodução/Instagram/kellymessias_05
Jogadora de vôlei, estudante de fisioterapia e agora dona do título de Miss Indígena Roraima 2023. Essas são as atribuições de Kellyane Melquior Messias. Aos 18 anos, a jovem do povo Macuxi foi a grande vencedora do concurso deste ano e afirmou que pretende conduzir o reinado dando representatividade a cultura e realidade dos povos indígenas, em especial as jovens mulheres. “Tenho como legado poder lutar e alcançar os nossos espaços na sociedade”, diz a jovem.
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Projeto de leitura para crianças e jovens refugiados
Criança vê livro em projeto do “Mi Casa, Tu Casa” em abrigo para migrantes venezuelanos em Roraima
Dasha Horita
O projeto “Mi Casa, Tu casa” foi um dos cinco finalistas do Prêmio Jabuti, o mais tradicional prêmio literário do Brasil. Desde 2021, a iniciativa arrecada livros, cartinhas e recursos para a construção de bibliotecas voltadas aos jovens migrantes e refugiados da Venezuela que vivem em abrigos em Boa Vista.
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Mulheres indígenas de Roraima conquistam protagonismo
Mulheres de Roraima falam sobre protagonismo na luta indígena
Samantha Rufino/g1 RR/Ricardo Stuckert
São algumas décadas que separam o início das histórias de Carla Jarraira, de 22 anos, Joenia Wapichana, de 49 anos, e Elinha Maria de Souza, de 63 anos. Apesar disso, elas se cruzam em um só objetivo: a participação feminina na luta indígena.
No dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o g1 contou a história das três indígenas que reúnem o futuro, presente e passado do ativismo indígena.
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Mini trilheira de 2 anos chega ao topo do Monte Roraima
Mini trilheira de 2 anos conquista topo do Monte Roraima com os pais
Já imaginou andar por oito dias, dormir em barracas e encarar mais de 2,8 mil metros de altura para passar por cachoeiras, jacuzzis naturais, formações rochosas inusitadas e encontrar uma vista de tirar o fôlego? Foi o que a pequena Júlia Fernandes, de 2 anos, fez ao subir o Monte Roraima, a maior montanha plana do mundo, situado na fronteira entre o Brasil, Venezuela e Guiana, ao lado dos pais.
A viagem aconteceu entre os dias 8 e 15 do mês de julho. Júlia, o pai Oziel Fernandes, a mãe, Raquel Sousa e alguns amigos da família enfrentaram a trilha do monte, uma das 50 maravilhas do planeta, conforme o guia Lonely Planet, e percorreram cerca de 62 km.
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Psicólogo e arquiteta de Roraima são selecionados em bolsa em Paris
Caobe de Sousa, de 26 anos, e Angélica Triani, de 25.
Arquivo pessoal
“Realização de um sonho para alguém que ama experiências”. Um sonho. É assim que o psicólogo Caobe de Sousa, de 26 anos, e a arquiteta e urbanista Angélica Triani, de 25 anos, definem o que conquistaram: uma bolsa de estudos em Paris, na França, com tudo pago. Os dois roraimenses foram selecionados no programa de intercâmbio da Sciences Po Paris, uma universidade francesa de ciências humanas, e tiveram a oportunidade de ter uma experiência acadêmica e cultural no país.
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Estudante roraimense conquista prêmio em competição global
Luís Henrique, Walter Barsanulfo e Jacylléa Silva ficaram com a segunda colocação na categoria Network Track do Huawei ICT Competition
Arquivo pessoal
O estudante roraimense Luis Henrique Matos, de 25 anos, formado em ciências da computação pela Universidade Federal de Roraima (UFRR) recebeu um prêmio internacional em uma competição global organizada pela multinacional chinesa de Tecnologia da Informação Huawei. A cerimônia ocorreu em maio, em Shenzhen, na China.
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Família mantém tradição centenária de produzir queijo
Família mantém tradição centenária de produzir queijo em fazenda no interior de Roraima
“Paz, amor, gratidão”. A placa com as três palavras divide espaço na parede da Fazenda Bacabal com outro aviso que diz: temos queijo e doce. Para quem vive na fazenda, localizada no Amajari, na estrada que leva ao principal ponto turístico de Roraima, a Serra do Tepequém, essas coisas estão interligadas. Isso porque, para a família de Sebastião de Sousa e Silva, de 62 anos, a tradição centenária do queijo atravessa gerações e é mais que parte da fonte de renda: “o queijo é nossa joia de família que passa como herança”, diz ele.
O g1 contou a história da família e da tradição no dia 13 de novembro deste ano.
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Empreendedora indígena aposta em artesanato com bananeira
A confecção de papel com bananeira é algo que Valdélia aprendeu com seu pai
Caíque Rodrigues/g1 RR
A banana tem uma grande importância para as comunidades indígenas em Roraima, mas seu valor vai além do culinário. Para conservar os costumes de seu povo, a artesã e empreendedora Valdélia Wapichana, 32 anos, da comunidade do Araçá, em Amajari, no Norte do estado, se especializou em peças artísticas totalmente feitas com folhas e fibras da bananeira. O resultado encanta pela beleza e pelo potencial sustentável: “é a minha forma de resistência”.
O g1 conversou com a artesã e contou a história de sua arte no dia 21 de abril.
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Quadrilha junina se apresenta com casais homoafetivos
Noivos e noivas do grupo agitação caipira
Samantha Rufino/g1 RR
O mês de junho é marcado por duas grandes datas: o Dia de São João, associado às festas juninas, com quadrilhas e comidas típicas, e o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, que celebra a luta da comunidade por mais direitos e pela conquista de garantias. Pensando em todas as formas de amor e mantendo a paixão pelo espírito junino, a quadrilha junina Agitação Caipira decidiu misturar os dois momentos e apresentou um casamento caipira com casais homoafetivos, uma fada madrinha drag queen e uma história de combate à LGBTfobia, no Boa Vista Junina 2023.
Com o tema “O Avesso do Bordado”, a quadrilha se inspirou no atual momento da comunidade. Em um país onde, em média, duas pessoas LGBTQIA+ morrem a cada três dias em 2023, o grupo junino fez referência à resistência e luta das pessoas LGBTQIA+ na sociedade.
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Menino se veste de gari e tem rotina de ajudar funcionários
Menino tem rotina de ajudar funcionários na coleta de lixo da rua de casa
Nem astronauta, nem médico e nem policial. Quando crescer, o pequeno José Felipe Reis, de 6 anos, quer ser gari. Há dois anos, ele ajuda servidores municipais nos dias de coleta de lixo da rua de casa, em Boa Vista. Com empolgação e até vestido com a farda, o menino faz questão de jogar o lixo na caçamba por conta própria (assista no vídeo acima).
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Alunos do IFRR criam ‘irrigadora inteligente’
Alunos montam ‘irrigadora inteligente’ e expõem na Expoferr 2023
Samantha Rufino/g1 RR
Estudantes do Instituto Federal de Roraima (IFRR) criaram uma “irrigadora inteligente” capaz de identificar quando o solo está seco e acionar mangueiras para molhar plantações. O projeto foi exposto na 42ª Exposição-Feira Agropecuária de Roraima (Expoferr).
Os alunos, de 15 a 17 anos, fazem parte de um projeto de robótica coordenado pelo professor Rommel Rocha no campus do IFRR do Bonfim, Norte do estado. A ideia é juntar inovação com agricultura e preparar os alunos — que são estudantes do curso técnico em agronoecologia e administração —para o mercado de trabalho.
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Artista espalha grafite de lagartixas por Boa Vista
Artista espalha grafites de lagartixas por Boa Vista
Andando a pé ou de carro, quem passa por Boa Vista pode ser que encontre a imagem de uma lagartixa grafitada em muros da capital. Os desenhos, espalhados por cerca de 20 pontos da cidade, é do artista e tatuador Ítalo de Déa, de 30 anos. A intenção dele com a arte é criar uma conectividade entre a cidade e quem vê os grafite.
Os calanguinhos, como também são chamadas as lagartixas, começaram a ser grafitados por Ítalo em 2021. Ele disse que tudo começou com a uma brincadeira em que a intenção era proporcionar um momento lúdico e afetivo com a cidade.
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Livro de escritora macuxi finalista no Prêmio Jabuti
Weiyamî Mulheres Que Fazem Sol é um dos finalistas no prêmio Jabuti de poesia
Divulgação/Sony Ferseck
“São poemas que homenageiam as mulheres indígenas, que aponta para o protagonismo dessas mulheres”, é assim que a escritora indígena macuxi Sony Ferseck, de 35 anos, descreve seu livro “Weiyamî: mulheres que fazem sol” que foi finalista na categoria poesia do 65º Prêmio Jabuti.
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Livro de pesquisador de Roraima indicado ao Prêmio Jabuti
Professor da UFRR, Dr. Maurício Zouein, indicado ao Prêmio Jabuti 2023
Arquivo Pessoal
“Mostrar por meio de documentos, a capacidade humana do desrespeito à vida” é o objetivo principal do livro “A ideia de civilização nas imagens da Amazônia”, segundo o próprio autor, o professor Dr. Maurício Zouein. A obra foi indicada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) ao Prêmio Jabuti 2023, premiação literária mais importante do Brasil, que completa 65 anos nesta edição.
A obra busca, através de fotografias antigas da Amazônia, compreender as relações sociais, políticas, econômicas e culturais transformadas em narrativas visuais. Ela é o resultado de 40 anos de estudos.
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Venezuelana viraliza com vídeos divertidos e receitas típicas
Venezuela em RR viraliza nas redes sociais com receitas de comidas
“Cozinhar pode ser divertido”. É assim que a venezuelana Karianna Rivas, de 33 anos, define o trabalho que faz nas redes sociais. Com vídeos de receitas inusitadas e outros com comidas típicas da Venezuela, como as arepas, um tradicional salgado feito à base de milho, a influenciadora digital, que vive em Boa Vista, viralizou nas redes sociais e conquistou mais de 195 mil seguidores no TikTok.
Natural da cidade de Valle De La Pascua, no estado Guárico, na Venezuela, Karianna conheceu o marido brasileiro, Saulo Alexandre, quando ainda morava no país vizinho, há cerca de 17 anos. O g1 conversou com ela e contou a história no dia 3 de julho deste ano.
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Gêmeas com síndrome do envelhecimento viram fenômeno na internet
Gêmeas com síndrome do envelhecimento viram fenômeno na internet e conquistam fãs
Seguidores, mimos, presentes, carinho e milhares de fãs. Tudo o que influenciadores digitais têm direito, as gêmeas Elis e Eloá Lima Carneiro, de 1 ano e 9 meses conquistaram em menos de 60 dias. Com mais de 100 mil seguidores e 17,8 milhões de visualizações nas redes sociais, a família das gêmeas diagnosticadas com a rara síndrome progéria de Hutchinson-Gilford — que causa envelhecimento precoce e afeta o desenvolvimento — comemoram a repercussão e visibilidade que as meninas estão trazendo para a condição rara.
Em janeiro deste ano, o g1 contou a história das meninas que são o primeiro caso da síndrome atendidos pela rede estadual de saúde de Roraima e, de acordo com o Instituto Progeria Research Foundation (PRF), nos Estados Unidos, podem ser o primeiro caso da síndrome em gêmeos em todo o mundo.
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Marília Tavares, fenômeno nas redes sociais
Fenômeno nas redes sociais, cantora Marília Tavares lança primeiro álbum da carreira
Fenômeno nas redes sociais com vídeos que somam quase 150 milhões de visualizações, a cantora roraimense Marília Tavares, de 17 anos, lançou o álbum “Essência”, o primeiro da carreira. Sucesso na internet, a artista e ex-The Voice Kids agora se prepara para conquistar o Brasil além do mundo virtual e deixa o recado: “prepara o kit ressaca, o fígado e o lencinho”.
Terceira roraimense mais seguida no Instagram— atrás somente do jogador de futebol Thiago Maia, volante do Flamengo, e o mini influencer Meia Trocada — Marília Tavares está para Roraima o que Marília Mendonça representa para o Brasil: um fenômeno da sofrência.
O g1 conversou com a estrela roraimense no dia 20 de outubro, e ela contou quais os próximos passos da carreira.
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Atriz roraimense na globo, primeira coordenadora indígena na Funai, mini trilheira e mais: veja casos que inspiraram no g1 RR em 2023
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