Curso gratuito explora uso da inteligência artificial na arte e na educação

A Inteligência Artificial faz plágio ao pegar imagens já existentes como base para suas criações supostamente chamadas de “arte” (Foto: Divulgação)

A Escola Fundação Itaú lançou, nesta quarta-feira (29), o curso autoformativo gratuito “Percurso nas artes para professores: inteligência artificial”. A formação, ministrada pela cientista da computação Nina da Hora, aborda o desenvolvimento da inteligência artificial (IA), suas questões éticas e as possibilidades de aplicação no ensino e na criação artística.

Voltado principalmente para educadores e estudiosos das artes, o curso também está aberto ao público geral e pode ser acessado sob demanda pela plataforma da Fundação Itaú (www.fundacaoitau.org.br/escola).

Conteúdo do curso

A formação, desenvolvida pelos Núcleos de Formação e Fomento e Informação e Difusão Digital do Itaú Cultural, tem uma carga horária de 10 horas, divididas em cinco módulos:

História e desenvolvimento da Inteligência Artificial – apresenta um panorama da evolução da IA, desde seus conceitos iniciais até os avanços tecnológicos atuais.
Ética na IA – discute temas como privacidade, viés algorítmico e a necessidade de transparência e responsabilidade no uso da tecnologia.
Fundamentos da IA na educação – explora como a IA pode ser aplicada para personalizar o aprendizado e estimular a criatividade dos alunos.
IA no ensino das artes – aborda ferramentas e métodos que utilizam a inteligência artificial para facilitar o ensino e a expressão artística.
Desafios e oportunidades da IA na educação em artes – analisa os impactos culturais e técnicos da IA na educação artística, além de suas implicações na diversidade cultural.
Ao concluir o curso, os participantes recebem um certificado conforme as diretrizes da Escola Fundação Itaú.

Sobre a professora

Nina da Hora é cientista da computação, pesquisadora e ativista, além de colunista da MIT Technology Review Brazil e apresentadora do podcast Ogunhê. Também integra o Conselho de Segurança do TikTok e colabora com instituições culturais, como o Museu da Língua Portuguesa e a Bienal de São Paulo, investigando as interseções entre arte, IA e racismo. Defensora do uso ético da tecnologia, Nina se define como hacker antirracista.

Cientista e ministradora do curso, Nina da Hora

Como participar?

O curso faz parte da série “Percurso nas artes para professores”, que já inclui outros seis temas disponíveis na plataforma, como arte e ciência, fotografia e literatura na sala de aula. Para acessar o conteúdo e obter mais informações, basta visitar o site da Escola Fundação Itaú.

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