A inteligência vence a força

As notícias recentes, sobre as comemorações referentes à Segunda Guerra Mundial, acenderam-me a memória sobre os momentos que vivi naqueles velhos tempos. Assisti a momentos importantes que nem sempre foram notados pelos que também lhes assistiram. A chegada dos soldados norte-americanos que, na verdade, foi uma invasão pacífica e ordeira, o início da construção da maior e mais importante Base Aérea norte-americana, fora dos Estados Unidos. A Base foi construída na pequena e simples vila de Parnamirim, bem próxima de Natal. Vivi intensamente aqueles momentos, até o término da Guerra, quando, com a saída dos americanos, de volta para os Estados Unidos, foi criada a Escola de Base, da Base Aérea de Natal, onde estudei por três nos. Já falei bastante sobre isso, por aqui. São lembranças que sempre me chegam, em pensamentos de saudades, pelo que vivi, e aprendi muito com a convivência com o ambiente, independentemente da guerra.

Foram tantos os momentos importantíssimos, que me foram aprendizados realmente valiosos. Mas, o que me trouxe, hoje, a esse assunto, foi a notícia de que a Rússia estava comemorando o final da Segunda Guerra. Aí fiquei pensando em quantos Hitlets ainda estão tentando mostrar sua força inútil que deveria ser substituída pela inteligência útil. Hitler era austríaco. Ele tornou-se alemão em 1932. Era um cara inteligente, mas, com certeza, tinha mais força do que inteligência. No que os governantes guerreiros atuais deveriam prestar mais atenção.

Naquela noite, eu estava dentro do cinema, na cidade de Macaíba-RR, assistindo ao filme “Fugitivos do Inferno”. Era um filme americano, sobre guerra. De repente ouvimos estrondos ensurdecedores, como se estivéssemos sendo atacado por aviões de guerra. O barulho era ensurdecedor e horroroso. O filme parou, tela apagou e o rebu dentro do cinema foi terrível. Afinal, estávamos no auge da Segunda Guerra Mundial. Muita gente se machucou na saída do cinema. Naquela época não tínhamos saídas de emergência. Quando saí, meu pai estava me esperando na saída do cinema. E, em vez de me levar para casa, ele me levou para o meio do barulho. O que havia ali era uma comemoração sobre o final da Guerra. Infelizmente as vítimas atuais das guerras absurdas não têm a sorte que tivemos naquela época, de sobreviver em condições de reviver. Como vemos são todos os atuais, tão estúpidos quanto o Hitler. Ainda não aperceberam que é a força que é vencida, e não a inteligência. Pense nisso.

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