O deputado federal Nicoletti (União Brasil-RR) defendeu o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o Tribunal de Contas da União (TCU) suspender R$ 6 bilhões do Pé-de-Meia, o programa que reserva até R$ 9,2 mil para alunos do Ensino Médio como incentivo a concluir os estudos.
A Corte identificou que parte dos valores transferidos ao fundo que financia o programa não tinha previsão orçamentária. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da decisão cautelar para garantir o recurso, defendendo a legalidade na transferência dele.
Para o parlamentar de Roraima, essa irregularidade apontada do Governo Lula é caracterizada como uma “pedalada fiscal”. Com isso, ele decidiu endossar um movimento na Câmara, que já conta com ao menos 64 parlamentares, para cassar Lula por suposto crime de responsabilidade fiscal.
“O documento será apresentado no dia 1º de fevereiro, que é a data de início dos trabalhos do Congresso Nacional”, destacou Nicoletti sobre a formalização do pedido, que dependerá exclusivamente da vontade da presidência da Câmara prosseguir com sua tramitação.
Outros nomes da oposição, como os deputados Kim Kataguiri (União Brasil-SP), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Rosangela Moro (União Brasil-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP) também já manifestaram interesse em endossar o pedido de impeachment.
Senado
O movimento para tirar Lula do Palácio do Planalto também começou a ganhar força no Senado. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), por exemplo, não descarta oficializar pedido de cassação de Lula quando acabar o recesso. Anteriormente, ela já havia cobrado explicações sobre o caso ao ministro da Educação, Camilo Santana, além de solicitar a presença do titular na Casa.
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