A paciente Eleonora da Costa Oliveira, de 71 anos, aguarda desde o dia 13 de dezembro de 2024 para passar por uma cirurgia de desobstrução da artéria após sofrer um infarto. A idosa está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Roraima (HGR) e a família acusa a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) de não autorizar o procedimento.
De acordo com a empresária Tuailen de Oliveira, que é filha de Eleonora, os médicos recomendaram uma angioplastia para a sua mãe, que deveria ser realizada no dia 9 de janeiro deste ano. Anteriormente, a cirurgia recomendada era a de revascularização do miocárdio, devido a obstrução das artérias, mas os profissionais reavaliaram o caso e decidiram mudar o procedimento.
“Minha mãe depende da rede pública de saúde e, devido à sua idade e a gravidade do quadro clínico, a demora na realização do procedimento pode ocasionar danos irreversíveis, inclusive com risco de vida”, relatou Tuailen.
A paciente chegou a sofrer outros infartos ainda internada na UTI, o que piorou a sua situação. A família afirma que eles ocorreram devido a demora no agendamento das cirurgias, que fazem a idosa sofrer com a espera e as artérias obstruídas.
De acordo com a filha de Eleonora, a informação repassada à família é a de que a previsão de agendamento da cirurgia talvez seja para fevereiro, mas não teria sido confirmada a informação.
A FolhaBV procurou a Secretaria Estadual de Saúde que esclareceu que a paciente encontra-se na unidade de terapia intensiva do Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento sob cuidados médicos intensivos, com toda assistência terapêutica e diagnóstica.
Em 15 dias de internação, realizou todos os exames especializados para definição diagnóstica.
A angioplastia está agendada para o dia 22 de janeiro. Após este procedimento será reavaliado o quadro geral da paciente, e, se houver necessidade, passará por avaliação da equipe de cirurgia cardíaca do HGR.
A Sesau esclarece ainda que todas as condutas acerca da paciente estão sendo realizadas dentro dos parâmetros médicos e observando o quadro, que requer tratamento intensivista.
Informa ainda que diariamente os familiares recebem boletim médico que relata todo o quadro atual da paciente, além do acolhimento do Serviço Social e da Psicologia do HGR.
A Direção Geral do HGR está à disposição dos familiares para mais esclarecimentos.
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