PF apreende mais de uma tonelada de drogas e fuzis de guerra transportados por rios do Amazonas para Roraima

Cinco suspeitos de tráfico foram presos na ação da Polícia Federal em Rorainópolis, na divisa com o Amazonas. Tonelada de skunk e cocaína, além de fuzis apreendidos pela PF
PF/Divulgação
A Polícia Federal apreendeu 1.215 Kg de drogas, entre skunk e cocaína, e dois fuzis de guerra modelo AK-47. Três colombianos e dois brasileiros foram presos por tráfico. A ação foi nessa quarta-feira (16) em Rorainópolis, no Sul de Roraima, divisa com o Amazonas – de onde o material havia sido transportado.
A apreensão da grande quantidade de drogas foi a maior até hoje em todo o estado.
O g1 apurou que a droga foi transportada do Amazonas para Roraima pelo Rio Negro. Traficantes, em barco de grande porte, passaram pelo Rio Branco e entraram no Rio Anauá até chegar em uma fazenda em Rorainópolis, onde seria descarregada.
A apreensão ocorreu em dois momentos: primeiro, os cinco suspeitos descarregavam meia tonelada de drogas em um carro quando foram abordados e presos pela PF.
Depois, policiais foram até o Rio Branco e foram recebidos a tiros por traficantes que estavam um acampamento. Eles fugiram da ação.
No acampamento, a PF apreendeu mais de meia tonelada de cocaína e skunk, além de dois fuzis AK-47 – invenção russa e arma mais letal e mais produzida da história, usada por mais de 50 exércitos nacionais, guerrilheiros e terroristas, duas espingardas – um rifle, uma pistola 9 milímetros e grande quantidade de munição.
A droga e armamento pesado chegaram a Roraima pelos rios Branco e Anauá, e foram transportados do Amazonas, segundo a PF. A ação teve o apoio de agentes que atuam na Força Integrada e Combate ao Crime Organizado (Ficco).
Com a apreensão dessa quarta, a quantidade de droga apreendida em menos de nove meses ultrapassa as duas toneladas em Roraima – antes, tiveram 350 kg de skunk apreendidos junho pela Polícia Civil, além de 234 kg (Civil) e 500 kg (PF) apreendidos em dezembro do ano passado.
Armas apreendias pela PF na divisa de Roraima com o Amazonas
PF/Divulgação