Vacinação contra aftosa imuniza mais de 1 milhão de animais e atinge 97% do rebanho de Roraima


A exigência do Ministério da Agricultura para as etapas de vacinação é que sejam imunizados acima de 90% de todo o rebanho. Roraima é considerado zona livre de febre aftosa com vacinação desde 2017. A porcentagem corresponde a 1.150.000 cabeças de gado vacinadas e declaradas pelos produtores na Aderr
Ascom/Aderr
Roraima imunizou 97% do rebanho de gados na 45ª edição da campanha de vacinação contra a febre aftosa. A porcentagem corresponde a 1.150.000 cabeças de gado vacinadas e declaradas pelos produtores na Agência de Defesa Agropecuária (Aderr). Os dados fora divulgados nesta segunda-feira (22).
O número é considerado pelos técnicos responsáveis pela campanha como satisfatório, pois está dentro dos parâmetros exigidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para manutenção do status internacional de livre da febre aftosa com vacinação.
Roraima é considerado zona livre de febre aftosa com vacinação desde 2017. A exigência do Mapa para as etapas de vacinação é que sejam imunizados acima de 90% de todo o rebanho. Com o percentual de mais 97%, Roraima mantém a regularidade no índice de cobertura vacinal com números que contribuem para a manutenção do status sanitário.
“Por meio da Aderr, o governo reestruturou as Casas do Produtor Rural, que são escritórios com a presença técnica para auxiliar e acompanhar as ações no campo, com a finalidade de fortalecer o setor primário. Estamos trabalhando intensamente para que os criadores tenham o malho atendimento, para que muito em breve alcancemos o status de Estado livre de aftosa sem vacinação”, disse o governador Antonio Denarium (PP).
Para conclusão do relatório final da campanha ainda faltam serem lançados parte dos números da Agulha Oficial, que encerrou suas atividades no último final de semana nos municípios de Pacaraima, Uiramutã e Normandia, região das terras indígenas Raposa Serra do Sol e São Marcos, com fronteiras internacionais.
“Vários motivos podemos elencar para justificar o aumento dessa conscientização por parte do produtor rural. Por exemplo, a presença do Governo do Estado, por meio da Aderr, no Interior fazendo essa educação, orientando o produtor sobre a importância de cuidar da sanidade do rebanho, pois ele rende mais, os ganhos são maiores”, declarou o presidente da Aderr, Marcelo Parisi.
O que é a doença?
A febre aftosa é uma doença infecciosa e contagiosa causada por um vírus que acomete animais de casco fendido como bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos. O vírus pode ser transportado pelo vento, se espalha rapidamente e pode acometer todo o rebanho a partir do contato entre animais doentes contaminando, ainda, o solo, água, vestimentas, veículos, aparelhos e instalações onde eles vivem.
Os animais doentes apresentam bolhas, aftas e outras feridas na boca, nas tetas, unhas; salivam em excesso (babam); não comem nem bebem; andam com dificuldade; se isolam dos demais animais; apresentam febre alta e até tremores, entre outros sintomas que afetam a produção do rebanho.
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