A Terra Indígena Yanomami não registrou novos alertas de desmatamento em dezembro de 2024. Esta foi a primeira vez que isso aconteceu desde 2023, quando o governo federal iniciou as ações contra o garimpo ilegal e de proteção dos povos originários na região. A informação é do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).
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Em 2023 e 2024, das 3.536 ações promovidas pelo governo federal no território, 633 foram operações de fiscalização do Ibama, que resultaram na aplicação de R$ 69,1 milhões em multas referentes a 211 autos de infração.
Os agentes fizeram 418 apreensões de equipamentos, veículos aéreos e terrestres, combustível e demais suprimentos de garimpo, registraram 320 termos de destruição ou inutilização de acampamentos, veículos e maquinários, e ainda efetuaram 88 embargos de área, totalizando 566 hectares.
De acordo com o presidente da autarquia, Rodrigo Agostinho, a longevidade das ações de fiscalização no território ajudaram a reduzir a abertura de novas áreas dessa atividade ilegal. “Foi possível atacar, de forma certeira, tanto os garimpos já consolidados, que estavam se expandindo, quanto áreas recém-abertas”, avaliou Agostinho.
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