Ontem fiquei um tempão assistindo a uma estridente discussão sobre o hediondo das guerras. Elas sempre existiram e sempre existirão. Pelo menos enquanto continuarmos como animais considerados racionais, mas vivendo dentro da irracionalidade. Que é como vivemos. Ainda não aprendemos a viver nossas vidas sem a direção dos espertalhões que não conseguem ir além da esperteza. Somos todos animais em cabrestos. Henrique IV, lá pelo século XVII já disse: “Todo povo é uma besta que se deixa levar pelo cabresto”. E o que vemos até hoje, e veremos daqui a muito tempo, é exatamente isso. As guerras não existiriam se fôssemos realmente racionais e não nos deixássemos ir pelo cabresto dos mandantes. Mas vamos nos acalmar e procurar fazer o que realmente devemos fazer e educar como deveríamos educar. Se perguntarmos a qualquer um que está indo para a batalha, por que ele está indo, ele não vai saber responder. Porque se soubesse não iria.
Não perca seu precioso tempo discutindo o valor de algo que não tem nenhum valor. Vamos parar de ficar como marionete de orientadores que não sabem nem mesmo se orientar. Somos todos da mesma origem. Viemos todos do mesmo universo. Caímos nesta Terra, ficamos e não conseguimos sair porque não nos preparamos racionalmente. E enquanto não nos racionalizarmos continuaremos indo e vindo, na mesma caminhada sem fim. Esperando que Deus nos tire deste forno, enquanto Ele não vai fazer isso. E isso porque ele já nos deu todo o poder que temos e não sabemos que temos. Então a responsabilidade é de cada um de nós. Ainda não acreditamos que lá, de onde viemos, não há unidade de tempo. As eternidades que ainda passarmos por aqui não vão fazer diferença. Ainda não somos capazes de acreditar que “O reino de Deus está dentro de nós”. Você vai encontrar esta pérola numa bíblia antiga, dessas pretas, volumosas, grandonas, de tempo antigos. E se estava lá, não sei por que tiraram.
Nada de preocupações. Procure viver seu dia com amor, alegria muito respeito pelo próximo. Quando distribuímos amor, recebemos amor, em troca do que damos. Não valorize as guerras, não pensando nelas. Pense mais na educação que você está dando a seu filho. Mas, cuidado, oriente-o para a vida, mas não o dirija. “A educação é como a plaina: aperfeiçoa a obra, mas não melhora a madeira”. Quando orientamos nos preparamos para os acontecimentos futuros, sejam eles quais forem. E os educados sabem disso, e estão preparados para isso. Pense nisso.
99121-1460
O post O espírito da Nação apareceu primeiro em Folh BV.