Raios e Trovoadas

Antonio Minhoto analisa cenário nacionalAntônio Minhoto

O fim de 2024 foi especialmente conturbado para o governo federal. Alta do dólar — que não recuou mesmo em 2025 — e o estouro da meta de inflação foram apenas dois dos itens componentes da tempestade formada, tragando de roldão de modo especial o Ministro Fernando Haddad.

O mercado segue desconfiado com a política econômica oficial. O arcabouço fiscal parece um avião que teima em não decolar. E um ingrediente complicador nesta equação parece ser o próprio Lula, extremamente resistente a gastar menos, enxugar a estrutura estatal, o líder petista, por convicção ideológica e também por necessidade, não quer saber de cortes.

Necessidade? Sim, pois a concepção governamental de economia passa muito pela manutenção dos vários programas sociais, distribuidores de benefícios, com especial ênfase para o bolsa-família. Lula e o PT usam o Estado como indutor da economia.

De fato, os beneficiários de programas sociais acabam devolvendo os recursos recebidos via consumo. E, além disso — num aspecto altamente benéfico ao governo — quem está vinculado a programa social e não está procurando emprego, foge do índice de desemprego, ou seja, é considerado empregado.

Para ler mais textos meus e de outros pesquisadores, acesse www.institutoconviccao.com.br.

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