10 alimentos que parecem ultraprocessados, mas não são

Ao contrário do que muitos pensam, a sardinha enlatada não é considerada um alimento ultraprocessado – Foto: Freepik

Alimentos industrializados nem sempre significam ultraprocessados. Alguns produtos disponíveis no mercado, apesar de passarem por algum nível de processamento, mantêm sua composição próxima ao natural e não contêm aditivos artificiais. Esses alimentos são considerados opções mais saudáveis e podem ser consumidos moderadamente como parte de uma dieta equilibrada.

Entre os principais alimentos desse grupo estão:

  • Iogurte natural: feito apenas com leite e fermento lácteo.
  • Queijos tradicionais: como mussarela, minas e parmesão, compostos por leite, sal e coalho.
  • Leite pasteurizado ou UHT: desde que sem adição de açúcares ou sabores artificiais.
  • Grãos e leguminosas embalados: como feijão, grão-de-bico e lentilha, conservados em água e sal.
  • Farinha e cereais: integrais, como aveia em flocos, sem açúcares ou aromatizantes.
  • Proteínas enlatadas: atum ou sardinha conservados em óleo ou água, sem conservantes.
  • Óleos e gorduras: azeite de oliva extravirgem ou óleo de coco puro.
  • Sucos integrais: 100% fruta, sem conservantes ou açúcar.
  • Pães artesanais ou integrais: feitos com farinha, água, fermento e sal.
  • Polpa de frutas congeladas: desde que sem adição de açúcares.

A inclusão desses itens na alimentação, conforme especialistas, ajuda a preservar o valor nutricional e a evitar os riscos associados aos ultraprocessados.

A recomendação é sempre verificar os rótulos para garantir que não há aditivos ou ingredientes desnecessários.

O perigo dos ultraprocessados

O consumo de alimentos ultraprocessados está relacionado a problemas de saúde como obesidade, doenças cardiovasculares e inflamações crônicas. Esses produtos apresentam alta densidade calórica, excesso de sódio e gorduras saturadas, além de baixo teor de fibras.

Estudos sugerem que o consumo excessivo desses alimentos também pode aumentar o risco de câncer, especialmente de mama, cólon e reto, devido à presença de compostos como nitritos, nitratos e acrilamida.

Além dos impactos na saúde, os ultraprocessados também trazem custos elevados para o sistema público de saúde. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam que, no Brasil, são gastos R$ 10,4 bilhões anuais com doenças atribuídas ao consumo desses produtos, como obesidade, diabetes tipo 2 e hipertensão arterial.

Em 2019, o estudo apontou cerca de 57 mil mortes prematuras ligadas a alimentos ultraprocessados, representando seis óbitos por hora no país.

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