O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, determinou a mobilização de militares e policiais em todo o país na noite da última terça-feira (7), enquanto denuncia supostos planos para impedir sua posse, marcada para esta sexta-feira, 10 de janeiro. A medida foi reforçada pela assinatura de um decreto que formaliza a ativação do Órgão de Defesa Integral de Venezuela (ODI), anunciada nessa quarta-feira (8).
O ODI, aprovado pelo Estado Maior Superior, integra as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), a Milícia, as forças policiais e o Poder Político Popular, criando uma estratégia conjunta de defesa. A iniciativa foi destacada durante a Juramentação dos Corpos Combatentes da Milícia, realizada no mesmo dia, como parte de um esforço para garantir a paz e a estabilidade no território venezuelano.
Maduro também anunciou a detenção de sete estrangeiros acusados de serem “mercenários”. Segundo o governo, dois são dos Estados Unidos, dois da Colômbia (incluindo um ex-candidato à Presidência e um defensor dos direitos humanos) e três da Ucrânia. Em resposta, a Colômbia decidiu não enviar representantes à cerimônia de posse, somando-se às reações críticas da comunidade internacional.
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