Não dirija escravizando

Sabemos, embora não respeitemos, que não há democracia sem respeito. Nada mais enfadonho do que ficar ouvindo, a vida toda, autoridades falarem sobre nossa democracia. Quando na verdade ainda estamos mancando em direção a ela. Não estou querendo dar uma de entendido em política. Apenas expresso minha preocupação sempre que nos aproximamos das eleições. O que continuamos ouvindo, dito por entendidos, cansa a mente. Que é o que vejo nas mentes dos que se preparam para a eleição. Quem de nós, brasileiros, está realmente preparado para eleger um candidato realmente preparado na política? Vamos ser mais cautelosos em nossas decisões. Afinal, mesmo sem sabermos, somos nós, eleitores, os responsáveis pela política que temos. O candidato está sendo eleito para trabalhar para nós. E cada um de nós deve saber o que realmente merece no trabalho do político que acabamos de eleger.

Já escolheu seu candidato? Verificou se ele está realmente preparado para a função? Mas não seja precipitado na escolha. Primeiro verifique se você, eleitor, está preparado para eleger. Ou está preocupado com a punição que receberá se não votar. Numa democracia não há obrigatoriedade no voto. Mas o eleitor deve estar preparado politicamente, para decidir se vota ou não. E nós, brasileiros, não estamos preparados para tal decisão. Ainda não entendemos nada de política, nem vemos nenhuma preocupação dos governantes para nos educar. Enquanto tivermos vendedores de votos, não mereceremos uma democracia. Então vamos nos educar já que não nos educam. Nunca venda seu voto. Nunca permita que um político tente dirigir sua vida. Esteja sempre atento ao trabalho dele durante seu mandato.

Vamos sair desse bla-bla-blá cansativo. Já falei pra você como sou admirador da política do Abraham Lincoln. E aproveitando o momento, vamos citar mais um ou dois dos pensamentos do Lincoln sobre a política verdadeira: “Não se pode criar a prosperidade, desencorajando a poupança”; “Não se pode ajudar o assalariado, destruindo o patrão”. Um dos pensamentos que sempre me preocuparam durante o tempo que trabalhei na indústria. Ao que assisti de absurdos nos operários, é indescritível. Tudo em intenção de prejudicar a empresa. E continuamos com esse pensamento choco de lutar, quando deveríamos fazer o melhor para merecer o melhor. Vamos nos acalmar e viver o novo ano como um momento de aprimoramento para o futuro. Pense nisso.

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