Novo PAC tem construção de Hospital Universitário da Universidade Federal de Roraima


Programa de Aceleração do Crescimento deve investir R$1,5 bilhão em 37 projetos que incluem retomada, conclusão e construção de novos Hospitais Universitários Federais no Brasil. Construção de Hospital Universitário da Universidade Federal de Roraima está entre as obras do novo PAC.
UFRR/Divulgação/Arquivo
A criação do Hospital Universitário da Universidade Federal de Roraima (HU/UFRR) é uma das obras anunciadas no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. O programa foi lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma cerimônia no Theatro Municipal, no Rio de Janeiro.
A expectativa é que, entre 2024 e 2027, seja investido R$1,5 bilhão em 37 projetos que incluem retomada, conclusão e construção de novos Hospitais Universitários Federais (HUFs) em todo o Brasil. O anúncio foi feito na última sexta-feira (11).
O objetivo, segundo a UFRR, é permitir a melhoria e ampliação do atendimento aos pacientes do SUS e o aumento da capacidade de ensino, pesquisa e inovação. O gerenciamento de recursos será feito pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), ligada ao Ministério da Educação (MEC).
“É com muita alegria que recebemos a notícia de que o Hospital Universitário da UFRR está incluído no PAC, lançado pelo Governo Federal. Esse projeto, construído coletivamente, contempla as necessidades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos da nossa universidade, especialmente de Medicina, Enfermagem e Saúde Coletiva Indígena, além de assistência à saúde da região, fortalecendo o SUS”, afirmou o professor José Geraldo Ticianeli, reitor da UFRR.
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O PAC
A nova versão do PAC foi coordenada pela Casa Civil, que selecionou projetos de infraestrutura nas 27 unidades da federação.
Lula aposta no retorno do programa para incentivar a geração de emprego e renda com grandes obras em diferentes áreas, com empreendimentos executados pelo governo federal e parcerias com o setor privado.
O PAC foi criado em 2007, no segundo mandato de Lula, e mantido até o final da gestão de Dilma Rousseff, em 2016. Nas edições anteriores do programa, o governo gastou R$ 666,5 bilhões, em valores atualizados pela inflação até junho deste ano.
Apesar dos altos valores de investimento, o PAC teve baixa execução de obras. Um relatório do TCU de 2019 aponta que o PAC 1 (2007 a 2010) concluiu somente cerca de 9% das ações previstas no período. Já o PAC 2 (2011 a 2014) entregou 26% das medidas previstas.
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