Eleita conselheira do TCE, esposa do governador de RR é exonerada por ele do cargo de secretária


Exoneração foi publicada no Diário Oficial do Estado dessa segunda-feira (22), mesmo dia em que ela foi eleita para o cargo de conselheira do TCE. Primeira-dama era secretária na pasta desde março deste ano
Simone Denarium/Reprodução/Facebook
O governador Antonio Denarium (PP) exonerou a primeira-dama Simone Soares, conhecida com Simone Denarium, do cargo de secretária de Desenvolvimento Humano e Social. A exoneração foi publicada no Diário Oficial do Estado dessa segunda-feira (22), mesmo dia em que ela foi eleita para o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Simone estava a frente da Secretaria Extraordinária de Estado Extraordinária de Desenvolvimento Humano e Social desde março deste ano. Na pasta, ela recebia um salário de R$ 29,2 mil.
Nos últimos quatro anos, Simone foi secretária em três pastas na gestão do marido. Ela atuava com pautas voltadas a benefícios sociais para pessoas em vulnerabilidade no estado. Agora, ela irá assumir o cargo vitalício de conselheira com uma remuneração de R$ 35.462,22.
A empresária e primeira-dama foi eleita para o cargo de conselheira do TCE pela Assembleia Legislativa de Roraima (Ale-RR). Dos 24 parlamentares presentes, 17 votaram a favor de Simone – a votação foi secreta.
Simone Soares de Souza, conhecida Simone Denarium – em referência ao sobrenome adotado pelo marido, tem 49 anos. Ela é bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Roraima, tem pós-graduação em Auditoria Pública pela Faculdade Atual da Amazônia.
Depois da votação, o nome da primeira-dama foi publicado do Diário do Legislativo e agora segue para aprovação do marido, que deve nomeá-la ao cargo. A vaga em vacância era do conselheiro Henrique Manoel Fernandes Machado, que foi aposentado.
Os conselheiros do Tribunal têm como atribuição apreciar as contas prestadas anualmente pelo governador do estado, mediante parecer prévio.
Para ser aprovado para o cargo, o candidato deve obedecer a alguns requisitos, como ter nacionalidade brasileira, ter mais de 35 e menos de 65 anos de idade, idoneidade moral e reputação ilibada. Além de possuir notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública e ter mais de 10 anos de exercício de função ou efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados.
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