Em abril de 2022, foram registrados 444 alertas e, em 2023, apenas 18 para o mesmo período. Os alertas são monitorados através de imagens de satélite, segundo a PF. Vista aérea de um garimpo ilegal no território Yanomami durante uma operação do Ibama contra o desmatamento da Amazônia.
ALAN CHAVES/AFP
Um levantamento da Polícia Federal mostrou que os alertas de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami reduziram em 96,6% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em abril de 2022, foram registrados 444 alertas e, em 2023, apenas 18 para o mesmo período.
Os alertas são monitorados através de imagens de satélite, segundo a PF. Alvo há décadas de garimpeiros ilegais, a Terra Yanomami, maior território indígena do Brasil, enfrentou nos últimos o avanço desenfreado da atividade ilegal no território. Em um ano, a devastação chegou a 54%.
A Terra Indígena Yanomami é o maior território indígena do país, com mais 10 milhões de hectares. O número corresponde a extensão aproximada do estado do Pernambuco.
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Desde o dia 20 de janeiro, a Terra Yanomami está em emergência de saúde pública . Desde então, o governo Federal atua para frear a crise com envio de profissionais de saúde, cestas básicas e desintrusão de garimpeiros do território – este último tem como linha de frente o Ibama, PF, Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal.
Ontem, a PF e o Ibama divulgaram que mais três aeronaves foram destruídas durante as ações da Operação Libertação. Ao longo desta semana – quando foram registradas 13 mortes em três dias no território Yanomami, a PF também destruiu acampamentos, combustíveis e maquinário encontrados em locais que ainda possuem garimpos em atividade.
As ações contaram com apoio da Força Aérea Brasília (FAB) e também utilizaram um helicóptero da PF, que agora opera na região e integra os reforços recebidos para a continuidade das ações da “Operação Libertação”, deflagrada em fevereiro para combater garimpo ilegal.
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