Bom dia!
Os brasileiros e as brasileiras devem estar preparados para notícias alarmantes sobre a questão climática e, sobretudo, a degradação da Amazônia no decorrer deste ano de 2025. A motivação para isso está a olhos vistos, afinal, no final do ano haverá mais um convescote patrocinado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para tratar das questões relativas ao aumento da temperatura planetária que, na visão dos organizadores desses encontros, pode inviabilizar a sobrevivência da humanidade, pelo menos nas condições atuais. Como sabemos, por vontade dos atuais governantes brasileiros, essa nova rodada de discussões sobre o tema será realizada em Belém, capital do Pará.
Sem dúvida, a realização da chamada COP 30, na capital paraense, vai ser aproveitada por alguns protagonistas para tirar proveitos econômicos e políticos. Os paraenses, tendo à frente o governador Helder Barbalho (MDB) – que até já está sendo cogitado como um futuro companheiro na chapa de Lula da Silva (PT), numa eventual tentativa de reeleição do petista -, estão levando uma bola de investimentos por conta do evento. O presidente Lula, sem dúvida, dá absoluta prioridade à realização da COP 30, afinal, é possível esquecer um pouco as grandes dificuldades internas do Brasil e, de quebra o convescote pode se transformar em uma espécie de pré-campanha eleitoral para 2026.
E como consequência natural, o foco principal da COP 30 vai ter como tema central a preservação da Amazônia, como política fundamental para combater a crise climática planetária, muito embora a região contribua com menos de 1% da emissão dos gases tóxicos que influenciam o aumento médio da temperatura no mundo. De qualquer forma, será uma festa para organizações não-governamentais, nacionais e internacionais, que vivem em função desse tema; assim como governos estrangeiros que capitaneiam os esforços para a intocabilidade da Amazônia. De sobre, governadores amazônicos, espertos, embora desapetrechados de visão de futuro, vão tentar abocanhar um naco dos recursos que deverão ser negociados, que embora prometidos, quase nunca chegam.
Senado
O vice-prefeito de Boa Vista, Marcelo Zeitoune, afirmou em entrevista à rádio Folha FM que o PL está, sim, de olho no Senado nas próximas eleições, embora ainda não tenha ainda um nome definido. Ele falou em fortalecer o diálogo com os dois deputados estaduais da sigla, Lucas Souza e Armando Neto, embora ambos sejam aliados do Governo Antonio Denarium (Progressistas), opositor político do prefeito Arthur Henrique (MDB).
Calamidade 1
O prefeito de Mucajaí, Chiquinho Rufino (Republicanos), revelou que está prestes a declarar calamidade financeira no Município. Ele afirma ter encontrado os cofres públicos em situação crítica, com uma dívida acumulada de aproximadamente R$ 52 milhões. Em entrevista ao programa Agenda da Semana, da Folha FM, ele lamentou, ainda, o fato de a transição de gestão não ter ocorrido de forma diplomática.
Calamidade 2
Uma das medidas adotadas pela nova gestão, segundo ele, foi suspender todos os contratos e convênios para uma auditoria geral na administração de Mucajaí. Chiquinho Rufino adiantou que há suspeitas de irregularidades em contratos, como o caso de veículos e computadores que teriam sido pagos, mas não entregues, e que por casos como estes, todos os processos serão revisados.
Fundo 1
O secretário estadual de Segurança Pública, Ellan Wagner, comentou, durante entrevista ao programa Agenda da Semana, sobre os repasses do Fundo Nacional de Segurança Pública para Roraima. Em 2024, o Estado recebeu cerca de R$ 37 milhões, mas o saldo total disponível, incluindo os recursos acumulados de anos anteriores, chega a R$ 127 milhões, com projetos aprovados para execução.
Fundo 2
Segundo Ellan Wagner, pela primeira vez, o Ministério da Justiça e Segurança Pública aprovará o plano de execução antes do repasse, permitindo o uso imediato dos recursos assim que liberados. No ano passado, a aprovação ocorreu apenas em dezembro, atrasando o início das ações, já que o repasse depende dessa aprovação.
Gratificação
O deputado Lucas Souza (PL) propôs a criação de uma Gratificação de Atividade de Risco (GAR), também chamada de Indenização de Risco de Vida (IRV), para os servidores da Polícia Civil de Roraima (PCRR). A proposta, aprovada pelo Conselho Superior da Polícia Civil (Consupol), prevê adesão de 952 policiais, com um valor individual de pouco mais de R$ 1 mil, totalizando R$ 11,6 milhões anuais. A implementação depende do envio de um Projeto de Lei pelo Executivo à Assembleia Legislativa (ALE-RR).
Merenda
A Secretaria Estadual da Educação e Desporto (Seed) assinou quatro contratos que totalizam R$ 70,2 milhões para a aquisição de gêneros alimentícios destinados à rede estadual de ensino em 2025. Um deles, de R$ 33,2 milhões, outro de R$ 29,6 milhões, e dois adicionais de R$ 5,8 milhões e R$ 1,3 milhão. Além disso, foi firmado um contrato de R$ 16 milhões para a aquisição de uniformes escolares. Os extratos foram publicados no Diário Oficial do último 14 de janeiro.
Aéreo
O Governo de Roraima autorizou o reajuste de mais de R$ 580 mil no contrato com uma empresa de táxi aéreo, sob a justificativa de reequilíbrio econômico-financeiro. Recentemente, o mesmo governo anunciou o resultado de uma licitação para compra de um helicóptero seminovo, ao custo de R$ 25 milhões, para atender demandas da Casa Militar.
PIX
Depois do vexame da confusão sobre a “taxação do Pix”, alguém precisava levar a pior. E sobrou para a chefe de redes da Secom, Brunna Alfaia, ligada à primeira-dama Janja, que foi exonerada e virou boi de piranha de uma estratégia de comunicação que já nasceu fadada ao fracasso. A crise deixou claro que o problema não é só comunicação, mas a desconfiança, já que o brasileiro está se acostumando a ver o governo anunciar uma coisa e fazer outra.
O post Governadores aproveitarão COP 30 para tentar abocanhar um naco de recursos apareceu primeiro em Folh BV.