Projeto visa levantar questões que podem ser abordados pelo poder público. Tema do debate foi “Educar para desenvolver e proteger”. Evento Amazônia Que Eu Quero em Boa Vista
Diane Sampaio/Arquivo pessoal
Qual a Amazônia que eu quero em Roraima quando se trata de educação, conectividade e turismo em Roraima? Essa foi a pergunta que abriu o debate do Plano B do projeto Amazônia Que Eu Quero na noite dessa quinta-feira (10), em Boa Vista. Promovido pela Fundação Rede Amazônica (FRAM), o evento foi o primeiro realizado fora da sede, em Manaus.
Ao longo de quase duas horas, os painelistas do Plano B – superintendente do Sebrae-RR, Emerson Baú, o gerente local da Anatel, Augusto de Queiroz e o diretor do departamento de Turismo do governo Bruno Brito falaram sobre o desenvolvimento da Amazônia de forma sustentável, mas com uso de tecnologia e de maneira criativa.
Emerson Baú abriu o painel falando sobre como o Sebrae atua em Roraima para implantar a cultura empreendedora. Na avaliação dele, trata-se de um assunto que deve ser discutido nas escolas pois, neste caminho, as possibilidades de desenvolvimento se ampliam.
“A educação é transformadora. A gente sabe que se não tivermos uma base educacional, a gente não consegue avançar”, disse acrescentando, que falar sobre os empreendedorismo nas escolas, dá aos jovens “uma projeção de futuro, porque o empreendedorismo trabalha com objetivos e metas”.
E, para alcançar metas com agilidade, a tecnologia tende a ser uma aliada. Foi o que complementou o gerente da Anatel em Roraima, Augusto de Queiroz. “A Anatel acompanha esses processos e incentiva a realização de políticas púbicas”, disse.
Na área do turismo, para garantir que haja proteção, é necessário que os projetos sejam feitos junto às comunidades locais. Foi o que indicou Bruno Brito, que atua na execução de projetos para o etnoturismo em comunidades indígenas do estado.
“Hoje desenvolvemos o planejamento. E como foi feito? É um planejamento dinâmico que envolve várias cabeças pensantes, de desenvolvimento de uma cultura empreendedora, aliada a inovação, tecnologia, e próximo das pessoas que querem e fazem a diferença para o turismo em Roraima”, disse.
Todas as questões abordas no evento, ao fim desta temporada, serão juntadas e enviadas ao poder público – a ideia do projeto é, também, ajudar autoridades a tomar decisões.
A coordenadora do projeto, Debora Holanda, reforçou que o plano B nasceu como uma necessidade de posicionamento de marca do Amazônia Que eu Quero, fortalecimento e consolidação do projeto nas praças, que já trabalham dando suporte para a Fundação Rede Amazônica.
Além da exposição dos convidados, o evento teve a participação de pessoas que plateia, que tiveram a oportunidade de fazer perguntas e tirar dúvidas sobre os assuntos abordados. O evento foi gratuito e ocorreu no auditório da Faculdade Cathedral.
Plateia assiste ao Amazônia Que Eu Quero em Boa Vista
Diane Sampaio/Arquivo pessoal
Projeto ‘Amazônia Que Eu Quero’
O projeto foi lançado no dia 1º de setembro de 2021, quando o Grupo Rede Amazônica celebrou seus 49 anos. A principal premissa do projeto é a discussão de assuntos fundamentais para a realidade amazônica e que têm sido deixados em segundo plano por décadas.
Neste ano, através canais de comunicação do grupo, o projeto quer despertar o senso crítico e estimular ações democráticas que levem a população a entender o seu papel na construção de uma democracia mais participativa e que seja capaz de gerar impactos positivos, por meio da proposição de ideias e da discussão de políticas públicas inovadoras, através da produção de reportagens e conteúdos especiais ou da realização de painéis temáticos com especialistas, o canvas de políticas públicas e o caderno de soluções.
Educação empreendedora, turismo e conectividade em Roraima são debatidos no Plano B Amazônia Que Eu Quero em Boa Vista
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