Beliny Crispim da Silva, de 42 anos, confessou que matou Lusveida Mariele Rondon Zuzarret, de 31, após briga por ciúmes, segundo a Polícia Civil. Bolsa e outros pertences da vítima encontrados no local do crime
Arquivo pessoal
O frentista Beliny Crispim da Silva, de 42 anos, foi preso nessa quarta-feira (8) suspeito de assassinar a ex-namorada Lusveida Mariele Rondon Zuzarret, de 31 anos, em Boa Vista. O crime ocorreu no dia 27 de abril, no bairro Aracelis, zona Oeste. Ela foi morta a golpes de facão.
Beliny Crispim vai responder por feminicídio. No dia do crime, testemunhas presenciaram o suspeito agredindo a vítima e ouviram ele dizer que à ela que iria “aprender a respeitar homem”, segundo a Polícia Civil.
O g1 apurou que Beliny Crispim da Silva ainda não tem advogado cadastrado no processo, mas, a reportagem tenta localizar contato de uma possível defesa.
Lusveida, que era venezuelana, foi encontrada gritando por socorro na Rua Rio Ereu, e estava bastante ferida, principalmente nas mãos. A Polícia Civil acredita que ela tentou se defender do ataque. A vítima teve dois dedos decepados.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi acionada, mas a mulher morreu momentos depois, ainda no local do crime.
Inicialmente, a Delegacia Geral de Homicídios (DGH) investigava o caso como como homicídio simples. Mas, no decorrer da apuração identificou-se que, na verdade, se tratava de feminicídio e identificou o suspeito.
Em depoimento, Beliny Crispim da Silva disse que tinha uma relação conturbada com a mulher que, segundo ele, sempre o traía. No dia do crime, os dois tiveram uma discussão por causa de ciúmes e ele a matou a golpes de facão.
A delegada titular da DGH, Miriam Di Manso, solicitou à Justiça a prisão preventiva do suspeito, e o mandado contra ele foi expedido foi deferida pela Justiça. Agora, ele será encaminhado à audiência de custódia.
Beliny Crispim da Silva, de 42 anos, preso por femicídio em Boa Vista
Arquivo pessoal
Frentista é preso por matar ex-namorada a golpes de facão e dizer que era para ela ‘aprender a respeitar homem’
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