A pedido do presidente Donald Trump, o enviado especial dos Estados Unidos, Richard Grenell, se reuniu nesta sexta-feira (31) com o ditador venezuelano Nicolás Maduro, no Palácio Miraflores, em Caracas, para restabelecer as relações diplomáticas entre os países.
Segundo a imprensa venezuelana, Maduro propôs uma agenda que permita diálogo aberto, transparente, público e respeitoso à soberania e autodeterminação. A ideia é, por exemplo, revisar o que precisa ser revisto na relação entre os países, estremecida desde a era Obama.
Em videoconferência à imprensa concedida pela Casa Branca nesta sexta, o enviado especial para a América Latina, Mauricio Claver-Carone, esclareceu que o intuito da visita de Grenell a Maduro é discutir a deportação de venezuelanos faccionados e a libertação de americanos presos na Venezuela.
Claver-Carone rechaçou que Trump estaria interessado no petróleo venezuelano. “Todo o petróleo de que precisamos está bem aqui nos Estados Unidos e, na verdade, é por isso que o plano energético do presidente está focado em continuar a tornar os Estados Unidos independentes em termos de energia”, assegurou.
Além disso, ele esclareceu que a abertura do diálogo entre os países não muda a posição do governo americano sobre a Venezuela, como o não reconhecimento da última eleição de Maduro.
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