A volta de Donald Trump à presidência dos EUA, com um discurso protecionista e imperialista, traz impactos globais que também afetam o Brasil. No campo econômico, o fortalecimento do dólar e as tarifas protecionistas planejadas por Trump podem dificultar exportações brasileiras aos EUA, mas ao mesmo tempo, criar oportunidades com a China devido a possíveis sanções mútuas entre os dois países. O cenário sugere uma alta nas exportações brasileiras de produtos como soja e carne. Para estudantes brasileiros, as regras atuais de vistos não mudaram, mas o histórico de restrições migratórias no governo Trump mantém a comunidade acadêmica em alerta.
Entre as medidas mais polêmicas, Trump assinou uma ordem executiva para restringir a nacionalidade americana para crianças nascidas nos EUA de pais sem residência legal, medida que, segundo juristas, enfrentará grandes desafios legais. Na esfera global, sua retirada do Acordo de Paris e o corte de financiamento à OMS trazem preocupações ambientais e de saúde pública, com implicações para o Brasil, que será sede da COP 30. Além disso, um potencial afrouxamento na regulamentação de inteligência artificial e a promessa de menos moderação em redes sociais podem impactar a liberdade de expressão e o uso de tecnologia mundialmente.
O novo governo também reacende debates sobre política externa, tecnologia e clima, consolidando os EUA em uma posição de isolamento estratégico. Para brasileiros, viajar para os EUA ficará mais caro com o dólar em alta, e as mudanças propostas no contexto digital e ambiental podem moldar os próximos anos em um cenário mais polarizado e desafiador.
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