Helicóptero que caiu em Caieiras não podia fazer táxi aéreo

Situação do helicóptero no site da AnacReprodução Anac

O helicóptero que caiu na madrugada desta sexta-feira (17) em uma área de mata de Caieiras, na Grande São Paulo, não possuía autorização para realizar operações de táxi aéreo. A aeronave Airbus EC130 B4, com prefixo PRWVT, foi localizada pela manhã, nas proximidades da Rodovia dos Bandeirantes.

Ao consultar o site da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o iG confirmou que a na opção táxi aéreo, conta: “OPERAÇÃO NEGADA PARA TÁXI AÉREO“.

Segundo os dados iniciais, duas pessoas foram resgatadas com vida: o piloto e uma criança de 12 anos. O casal que estava a bordo foi encontrado sem vida, conforme informado pelo Defesa Civil.

O helicóptero havia decolado de São Paulo com destino à cidade de Americana, na região de Campinas, e estava voando em meio a forte chuva no momento da queda. De acordo com informações do registro da aeronave na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o helicóptero pertencia à empresa C & F Administração de Aeronaves LTDA, especializada em auxílio ao transporte aéreo.

Embora o helicóptero estivesse autorizado a realizar voos visuais noturnos dentro de uma janela de voo específica — das 30 minutos antes do nascer do sol até 30 minutos após o pôr do sol —, a operação de táxi aéreo não estava permitida. A situação de aeronavegabilidade da aeronave estava regular.

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